O eclipse solar deste sábado (14) reuniu uma multidão nas Orlas II de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) e atingiu 80% da sombra da lua no Sol.
O ponto máximo do fenômeno nas duas cidades foi às 16h45 e os curiosos se aglomeraram para não perder um só momento utilizando óculos especiais.
Algumas pessoas aproveitaram para utilizar um filtro de soldador para conseguir visualizar o fenômeno, que ocorre quando a lua se alinha entre a terra e o sol, e o seu diâmetro aparente está menor do que o sol.
O Blog acompanhou de perto toda a movimentação nas duas cidades e a nossa equipe conversou com um dos membros fundadores da liga acadêmica de astrobiologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf),Ludwig Lima Nunes sobre esse momento raro. e a diferença entre o eclipse solar total e o anular.
“Esse tipo de eclipse não chegou a ficar escuro porque a lua mesmo alinhada está num ponto mais alto da órbita da terra, se chama o apogeu, e por causa disso não consegue cobrir todo o disco solar, essa é a diferença”, explicou.
Geovana Callou Passos é Bolsista do Projeto de Extensão do Núcleo de Astronomia e Cosmologia e Clube de Astronomia Sertão Scorpius do IF Sertão PE Campus Petrolina. Ela conta a sensação e perceber a perspectiva da população em acompanhar e se emocionar com o fenômeno.
É gratificante principalmente as crianças que têm o interesse em estudar mais sobre astronomia e para mim é um orgulho, lutei muito pata chegar onde estou e agora estou explicando para as pessoas o que aprendi, me emocionei com esse dia”, expressou Geovana Callou.
A previsão é de que o próximo eclipse aconteça em 2045.