Petrolina (PE): Casal acusado de agredir cuidadora no Bodódromo é indiciado pelos crimes de lesão corporal e injúria

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O delegado Dark Blacker, titular da 214ª Delegacia de Polícia e  responsável pelo caso de agressão envolvendo uma cuidadora de crianças, ocorrido em um restaurante do Bodódromo de Petrolina (PE), em 20 de agosto de 2023 concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (19).

Segundo o delegado, a polícia civil concluiu o caso ouvindo várias testemunhas que estavam no dia do episódio e afirma que o policial acusado de agredir a cuidadora responderá pelo crime de lesão corporal por agarrar o pescoço da vítima e injúria.

O caso será encaminhado para o Ministério Público como crime de menor potencial. A lei neste fato prevê pena de detenção de seis meses a um ano por injuria e de três meses a um ano por lesão corporal praticada pelo policial.

“São crimes de menor proporção e estará incluído na lei de juizados especiais. Foram lesões corporais leves”, disse o delegado.

O delegado afirmou ainda que não existem históricos de agressividade por parte do policial que está sendo acusado desse caso em específico.

Detalhes da briga

“No dia em que o fato ocorreu, a esposa do policial foi quem iniciou a agressão, ela iniciou a briga, a cuidadora não causou transtorno a criança, analisando bem as imagens, a criança estava bem agitada e ela estava com dificuldades de controlar a criança, que estava agredindo outras. A cuidadora foi pedir ajuda a mãe da criança e ela não gostou. Elas entram em luta corporal e o marido chega agredindo também”, disse o delegado.

Depoimento do policial

No depoimento, o policial diz que no momento da confusão a arma estava caindo da sua cintura e ele segura o objeto. As testemunhas disseram que em nenhum momento ele ameaçou as pessoas. Foram proferidas palavras de baixo calão contra a cuidadora e o crime não se enquadra na lei Maria da Penha por não se tratar de violência doméstica.