Risco ambiental, processo judicial e Marinha: entenda caso de navio proibido de atracar em Suape

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Com risco de encalhe, afundamento ou de interditação de canal de acesso portuário, o ex-porta-aviões São Paulo, que estava desde outubro impedido de atracar no Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, deixou as proximidades da costa do Estado.

O afastamento foi determinado pela Marinha do Brasil após a realização de uma inspeção pericial que apontou “uma severa degradação das condições de flutuabilidade e estabilidade” do navio.

Impedida de atracar por força de decisão judicial, a embarcação foi apontada como vetor de risco ambiental. Laudos indicaram que a composição da estrutura tem amianto e outras substâncias tóxicas.

A MSK, representante brasileira da empresa turca que havia comprado o navio, informou que não tinha mais recursos para manter a embarcação diante do imbróglio.