Um simples exame de urina pode ser, no futuro, capaz de diagnosticar pacientes com a doença de Alzheimer em estágio inicial, antes mesmo do surgimento dos sintomas.
A técnica foi desenvolvida por pesquisadores da China, e os resultados foram publicados nesta semana na revista científica Frontiers in Aging Neuroscience.
O método consiste em identificar um biomarcador, o ácido fórmico, que pode revelar a existência do Alzheimer.
Esta seria uma ferramenta possível em larga escala, afirmam os desenvolvedores, tendo em vista que as formas atuais de diagnosticar Alzheimer são caras, inconvenientes e inadequadas para testagem de rotina.
“Os estágios iniciais da doença ocorrem antes do estágio de demência irreversível, e esta é a janela de ouro para intervenção e tratamento. Portanto, a triagem em larga escala para a doença de Alzheimer em estágio inicial é necessária para os idosos”, dizem os autores do estudo.
Os meios atuais para identificar o Alzheimer incluem tomografias que expõem o paciente à radiação ou coletas de sangue que requerem punção lombar para obter líquido cefalorraquidiano.