Em resposta à matéria publicada no blog, o Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina (PE) esclareceu sobre os procedimentos necessários para a liberação do corpo de Israel Gleison Silva Melo. Ele foi encontrado morto no Serrote do Urubu, no dia 13 de outubro, após passar uma semana desaparecido. A família cobra agilidade na liberação do corpo para conseguir fazer o sepultamento.
O IML disse em nota que o corpo precisa passar por exame específico para a devida identificação. Informou também que está trabalhando no sentido de agilizar a liberação.
Confira a nota na íntegra:
“Diante da responsabilidade e importância da identificação humana a partir de metodologia científica reconhecida e recomendada internacionalmente,
foi implantado, em 01 de junho de 2018, nos Institutos de Medicina Legal de Pernambuco (SEDE e REGIONAIS) o processo de “identificação humana segura”.
Os métodos utilizados para a identificação são:
1. Através das impressões digitais, quando possível, sendo o órgão responsável para atestar a identificação da pessoa falecida o Instituto de Identificação Tavares Buril do estado de Pernambuco (IITB);
2. Por meio da Arcada Dentária a identificação fica sob a responsabilidade do Instituto Médico-legal;
3. Quando a identificação pela papiloscopia e pela arcada dentária não for possível, o exame adequado é o de DNA. O IGFEC (Instituto de Genética Forense Eduardo Campos) realiza a análise do material biológico (saliva e/ou sangue) fornecido pelos familiares consanguíneos, bem como do cadáver
não identificado, buscando coincidências que apontem a identificação humana.
O cadáver em lide (reclamado como pertencera, em vida, a Israel Gleison Silva Melo, foi encontrado em estado de decomposição no dia 13 de outubro, no Serrote do Urubu, neste município).
No caso em tela, a segurança necessária sobre a efetiva identificação do de cujus, só será possível através do DNA, metodologia científica reconhecida e recomendada internacionalmente.
Estamos providenciando para dar agilidade a todo o processo, solidários ao momento de dor dos supostos familiares, além do corpo estar sob a tutela do Estado, até a efetiva identificação”.