Uma única nova mutação do zika vírus poderia desencadear um novo surto da doença, que foi responsável pelo nascimento de milhares de crianças com microcefalia, quando mulheres grávidas eram infectadas. O risco está baseado no fato de as variações serem muito comuns, segundo estudo publicado na revista especializada “Cell Reports”.
Cientistas responsáveis pelo estudo alertam que o mundo deveria estar atento às possíveis novas mutações, uma vez que estas podem contaminar até mesmo aqueles que têm imunidade contra a doença, seja por vacina ou pela própria infecção.
O vírus é transmitido por meio de picadas do Aedes Aegypti infectados. Esses insetos são encontrados normalmente na Ásia e nas Américas (com exceção para Canadá e Chile, onde as baixas temperaturas impedem a proliferação desses mosquitos).
Assim como no surto ocorrido no Brasil, entre 2015 e 2016, o risco maior seria para as gestantes, que podem transmitir o vírus aos bebês, com estes ficando expostos ao alto risco desenvolveram microcefalia (má-formação congênita responsável por impedir o crescimento adequado do cérebro de um recém-nascido).
Os cientistas alertam, ainda, que a transmissão também pode ocorrer por meio de relações sexuais. Os sintomas, em geral, são amenos, e atingem um a cada cinco infectados, sendo os sintomas mais comuns febre, erupção cutânea e dor nas articulações.