O presidente da Casa Plínio Amorim, Aero Cruz, esclareceu durante sessão desta quinta-feira (17), na Câmara de Vereadores de Petrolina (PE), como ocorreu o mandado de busca e apreensão realizado pela Polícia Federal na manhã de ontem (16), no gabinete do vereador Gaturiano Cigano. Ele também reforçou que a mesa diretora só vai se pronunciar e tomar alguma atitude quando receber documentação oficial da PF ou justiça.
“Eu quero colocar pra todos de como aconteceu. No dia de ontem (16), eu recebi a ligação 6h da manhã do delegado da Polícia Federal se colocando que estaria aqui em frente a Câmara num mandado de busca e apreensão, e solicitando minha presença para acompanhar os trabalhos deles. De pronto vim à casa, solicitei o corpo jurídico e administração para que acompanhassem. Eu acompanhei de perto a busca que eles fizeram no gabinete. Os policiais mesmo que abriram a porta, não danificaram nada, fizeram todo o levantamento. Muito profissional. Não tocaram no assunto no que estavam investigando e eu não quis intervir, mas acompanhei de perto. Nessa busca e apreensão levaram HD da CPU, agenda com algumas anotações e alguns documentos que eles acharam que deveriam contribuir com as investigações”, disse.
Quanto a decisão da mesa diretora sobre as investigações da Polícia Federal, o presidente da Câmara disse que até o momento a Casa Plínio Amorim não recebeu documentação oficial da PF ou da justiça sobre o desfecho do caso, e que só irá se pronunciar quando receber.
“Até esse momento essa casa não recebeu e não tem nada oficial se o vereador está detido, fugido, pagou fiança. Nenhuma comunicação. Chegou aqui a justificativa de ausência do vereador. Quero aqui dizer que na hora que receber, nos vamos cumprir com nosso dever. Quero aqui deixar bem claro aqui: não vou fazer caça à bruxa. Não vou fazer o que ciclano quer, o que A quer ou B quer. Vou fazer o que manda a lei”, assegurou.