Exclusivo: Após deputada anunciar que vai assinar abertura de CPI do Caso Beatriz, Lucinha Mota afirma: “O que a senhora está tentando fazer é sobreviver politicamente”

0
0

Em entrevista exclusiva realizada na manhã desta segunda-feira (07), no Programa Edenevaldo Alves (Petrolina FM), Lucinha Mota falou sobre a celeuma em torno das assinaturas para instaurar a  CPI do  Caso Beatriz, e voltou a fazer declarações criticando a deputada estadual  Dulci Amorim (PT).

Embora a petista tenha anunciado, na noite de domingos (06), que seria a  17ª parlamentar a assinar o documento, quantidade necessária  de assinaturas para instaurar a CPI, Lucinha diz que Dulci condicionou a assinatura, com base na seguinte fala da deputada. “Deixo aqui o pedido para que, até amanhã, dia 7, no pôr do sol, se Romero me enviar o documento digitalizado com as 16 assinaturas, estarei assinando a 17ª”.

Sobre o assunto, a mãe de Beatriz afirmou que a deputada não priorizou a CPI, e explicou. “Priorizar seria se  ela fosse a primeira, se fosse a senhora puxando a CPI. O que a senhora está tentando fazer é sobreviver politicamente. Porque as pessoas estão cobrando da senhora uma posição enquanto parlamentar, figura pública”, disse.

Lucinha também alfinetou a decisão de Dulci em ter cancelado  a audiência pública  solicitada pela parlamentar  à Alepe em dezembro 2021 . “Não vamos ficar triste pela senhora ter cancela a audiência pública. O cancelamento prova que a senhora só queria subir em palanque”.

Lucinha afirmou  que sabe qual é a preocupação de alguns parlamentares de esquerda  em torno da realização da CPI, e voltou a declarar que as investigações do caso Beatriz não têm bandeira partidária. “A gente não tem bandeira partidária, então direita ou esquerda pouco importa. O que eu quero é que a CPI aconteça. Eu tenho gravado, troca de mensagem que a preocupação da esquerda  da deputada Jô, da deputada Dulci é que ele, Romero,  estaria se promovendo…  nós vamos dar publicidade, se algum deputado da lista voltar atrás eu vou dar publicidade. Assim que e voltar de Rio de Janeiro, do  protesto pelo menino Henry,  eu vou pra Recife bater na porta de cada deputado, quem arregar, eu vou expor”, assegurou.