Após o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire, afirmar que Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada com 10 facadas, e não 42, como foi divulgado desde o início do crime registrado em 2015, em Petrolina (PE), a mãe da criança, Lucinha Mota, se pronunciou na noite de ontem (17), durante live pelo Instagram, e revelou que o secretário errou na informação repassada.
“Meus advogados já revisaram o inquérito, já revisaram esses laudos. O secretário se equivocou nas palavras dele. Meus advogados confirmam àquela quantidade de perfurações que foi divulgada desde o primeiro dia que a polícia se manifestou, em sendo 42, certo? Ali foi uma infelicidade que ele [secretário] teve em se manifestar daquela forma, talvez porque não leu direito o relatório, não tenha se atendado às observações, enfim. É o relatório, está no inquérito. Todo mundo vai ter acesso porque vai vim à público. No futuro vocês vão entender que realmente é essa quantidade mesmo que foi informada desde o primeiro dia”, afirmou, Lucinha.
A fala do secretário, afirmando que foram 10 perfurações, e não 42, ocorreu na última quarta (12), durante coletiva de imprensa. “O laudo tenatoscópico feito no corpo da vítima tem 42 fotos, mas tem 10 ferimentos a faca identificados. É normal que o mesmo ferimento tenha mais fotos para ilustrar os laudos, mas é importante esclarecer que a perícia indica 10 ferimentos a faca e que ele (acusado) diz que deferiu tudo até silenciar a vítima”, explicou o secretário.
Na ocasião, o titular justificou a demora dos seis anos para a divulgação dessa informação e elucidação do caso, e justificou que a investigação foi muito complexa.