O secretário de Defesa Social, Humberto Freire disse que o homem acusado de matar Beatriz entrou no colégio com a arma do crime e que tudo indica que a criança foi golpeada com 10 facadas, e não 42 como foi divulgado desde o início do crime que ocorreu em 2015.
“O laudo tenatoscópico feito no corpo da vítima tem 42 fotos, mas tem 10 ferimentos a faca identificados. É normal que o mesmo ferimento tenha mais fotos para ilustrar os laudos, mas é importante esclarecer que a perícia indica 10 ferimentos a faca e que ele (acusado) diz que deferiu tudo até silenciar a vítima”, explicou o secretário nesta quarta-feira (12).
O titular justifica a demora dos seis anos para a divulgação dessa informação e elucidação do caso, e justifica que a investigação foi muito complexa, mas que apesar do trabalho difícil, o resultado do laudo de DNA e confissão do acusado confirmam que o homem é realmente o assassino da criança.
“Essa prova tecnocientífica se coaduna com a confissão e com dinâmica dos fatos que já constavam nas gravações e da própria investigação”, disse.