Exclusivo: Denúncia revela negligência do SAMU de Petrolina em atender idosa de 69 anos; Veja o vídeo

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Na noite da última quinta-feira (30), uma idosa de 69 anos precisou de cuidados médicos, mas, o atendimento do serviço foi negado pela médica plantonista do SAMU.

De acordo com denúncia encaminhada ao Blog, a paciente passou 40 dias de internada no Hospital Universitário de Petrolina, onde fez duas cirurgias por conta de um AVC hemorrágico, recebeu alta essa semana, porém, saiu respirando com a ajuda de uma “traquio” e se alimentando e sendo medicada através de uma sonda.

Na noite em que se sentiu mal, sua nora acionou o SAMU de Petrolina por volta das 22h30min e a médica disse que não fazia aquele tipo de atendimento, desligando em seguida sem maiores detalhes. Na sequência o filho da paciente ligou inúmeras vezes e na quarta tentativa, a médica, segundo relato não manifestava interesse e ajudar, sempre desligado o telefone e sem informar alguma orientação à  família que começou a ficar desesperada.

“Em seguida um familiar entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Petrolina que, informou não fazer esse tipo de atendimento e que atendia apenas emergências como acidentes, porém, como forma de ajudar o atendente, lamentou, mas disse em seguida que: “alguém da família fosse até a sede do SAMU e acionasse uma viatura da PM, pois, era obrigação deles fazer esse atendimento”, conta a denunciante.

Preocupados com a saúde da idosa, os parentes acionaram uma enfermeira particular que, foi até a casa deles e conseguiu fazer um procedimento que sanou o problema médico.

A família revela que se sentiu abandonada pelo sistema público que considera “negligente”, ao ter o atendimento negado.

“A atendente do Samu atendeu a família de forma grosseira e sem nenhum senso profissional, pois, até mesmo orientações feitas pelo telefone poderiam contribuir para salvar uma vida, mas isso não foi feito pela médica de plantão do SAMU Petrolina. Em plena pandemia, até para evitar os riscos de infecção, os familiares pedem mais compreensão e respeito a vida, pois mesmo existindo regras, a família acredita que é preciso ter mais bom senso e humanidade por parte das autoridades médicas para sanar possíveis emergências nas residências quando for possível, evitando assim, a exposição do paciente”, frisa.

O vídeo acima mostra a gravação e o desespero do filho da idosa que durante quase uma hora, e pela quarta vez, tentava falar com a médica plantonista, argumentando sem sucesso na busca de atendimento urgente para a mulher.