Os dias mais quentes do ano começam em dezembro e se estendem até meados de março. Neste período, ocorrem as férias escolares, muito associadas com passeios, viagens à praia e ao campo e muita diversão ao ar livre. Entretanto, existem algumas doenças (chamadas de sazonais) mais comuns no verão que podem acabar com toda a diversão. Você sabe quais são elas?
O Núcleo de Educação Permanente do Hospital Dom Malan listou algumas principais para que a população possa ficar ligada e curta o período sem estresse. São elas: Desidratação; Micose; Dengue; Conjuntivite; Otite e Insolação.
Muita gente se pergunta por que esses problemas acontecem mais em um período específico do ano. A resposta está diretamente relacionada com o clima, pois essa época de muita chuva e ondas de calor contribui para que o organismo fique mais fragilizado e que fatores de risco estejam mais presentes.
“Em geral, nessa época do ano começa a haver um aumento da procura pelas urgências e emergências infantis por conta dessas doenças, sendo que medidas simples podem preveni-las. Então, como nós temos o papel de atuar também na promoção de saúde gostamos de deixar a população informada”, esclarece a enfermeira gerente do NEP, Rejane Lins.
Confira:
1 – Desidratação
Definida como a perda excessiva de líquidos e sais minerais, a desidratação é uma doença comum no verão por causa do aumento da transpiração e, em alguns casos, devido também a vômitos e diarreia decorrente de uma intoxicação alimentar.
Para prevenir a desidratação, é recomendado ingerir muito líquido, consumir alimentos frescos e leves, usar roupas adequadas para a estação e permanecer em ambientes bem arejados e, preferencialmente, na sombra.
2 – Micoses na pele
As micoses são focos de infecção causadas pela proliferação de fungos em alguma parte do corpo. Normalmente, nas regiões mais quentes e úmidas, pois são as que mais favorecem a reprodução dos micro-organismos. Por isso, no verão, em que essas condições são agravadas, as micoses se tornam mais frequentes. Entre os sintomas dessa doença estão: uma forte coceira, vermelhidão e ressecamento da pele.
Para evitar a micose, é preciso manter o corpo bem seco, especialmente as regiões de dobras, como virilha, espaço entre os dedos e axilas, evitar o uso de sapatos fechados por longos períodos, usar roupas leves e não compartilhar toalhas ou outros objetos pessoais. Cuidado com piscinas, banheiros e vestiários, onde a proliferação de fungos é maior. Nunca ande descalço nesses locais!
3 – Intoxicação Alimentar
A conservação inadequada de alimentos é uma das principais vilãs durante o verão, pois resultam em intoxicação alimentar. Por isso, verifique a procedência de qualquer alimento antes de consumi-lo. Preste atenção principalmente no odor e aparência da comida, assim como na higiene do local responsável por prepará-la. Se ficar na dúvida, não arrisque! Coloque a sua saúde sempre em primeiro lugar.
4 – Dengue
Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença que provoca sintomas como dores, manchas pelo corpo e febre alta, a qual pode evoluir para um quadro mais grave, conhecido como dengue hemorrágica. Por isso, não deixe águas limpas e paradas. É neste ambiente que o mosquito se reproduz.
5 – Conjuntivite
Olhos vermelhos, muito inchados, com ardência e secreção — a ponto de você não conseguir abrir os olhos de manhã porque eles ficam colados — são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana, a qual é mais comum durante o verão, pois é transmitida facilmente por meio da água do mar ou da piscina de uma pessoa para outra.
Para evitar a contaminação, evite mergulhar e abrir os olhos embaixo d’água, principalmente em lugares em que a ela não é própria para banho. Também não compartilhe toalhas, não coce os olhos e evite contato direto com pessoas que já estão com essa doença.
6 – Otite
7 – InsolaçãoO sol intenso, característico do verão, é o motivo da insolação. Os sintomas incluem mal-estar, fraqueza, febre alta, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vômitos, tonturas e até desmaios e queimaduras na pele.
Para ficar longe da insolação, é importante evitar o sol em períodos em que ele está mais forte, entre as 10 e as 16 horas. Além disso, beba muita água, no mínimo 2 litros por dia, e nunca esqueça de aplicar protetor solar antes de sair de casa e reforçar (no mínimo) de 2 em 2 horas.