Universidades pernambucanas vão continuar a integrar o Sisu

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As seis instituições de ensino superior do estado que oferecem vagas através do Sistema de Seleção Unificada informaram que não cogitam se retirar do Sisu por conta dos erros ocorridos na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. No estado estão sendo disponibilizadas cerca de 15 mil vagas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade de Pernambuco (UPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão).
O governo federal já responde a 17 ações judiciais após a divulgação de notas com erros. As ações pedem revisão da correção da prova e suspensão do Sisu, sistema que seleciona alunos para universidades públicas a partir do desempenho no exame. Após comemorar o que seria o melhor exame da história, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, confirmou no sábado que milhares de participantes haviam recebidos notas com erros.
Com a divulgação do problema, a pasta recebeu 172 mil mensagens com reclamações sobre seus desempenhos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais diz que a falha atingiu 5.974 candidatos, que tiveram os resultados alterados. Até o fim da manhã de ontem, havia nove ações ajuizadas em cinco unidades da federação, segundo a Procuradoria-Geral Federal, órgão da AGU (Advocacia-Geral da União), que atua nesses casos. À tarde, o órgão identificou uma nova ação, individual, no Rio de Janeiro, com pedido de alteração de notas.
No Distrito Federal, há três ações. Dois mandados de segurança pedem a suspensão do Sisu e a revisão do processo de correção das notas. Também há uma ação popular com pedido de reabertura dos prazos para que estudantes possam pedir revisão de notas, além da prorrogação do prazo de inscrições do sistema.
O governo manteve a abertura do Sisu na terça-feira (21), mas estendeu o prazo de inscrições até domingo (26), dois dias além da previsão inicial. Mandados de segurança impetrados em Minas Gerais e no Pará pedem revisão da correção da prova. Com relação a essa ação do Pará, a Justiça Federal concedeu liminar em que pede alteração de nota de uma participante.Uma ação individual em Goiás demanda a divulgação dos espelhos dos gabaritos. No mesmo estado, outro mandado de segurança exige a retificação das notas e que seja aceita inscrição no Sisu após isso. Ainda há uma ação popular no Maranhão em que também se pede a suspensão da abertura do Sisu. (Reportagem local com FolhaPress)
(Diário de Pernambuco)