Reconhecimento facial para combater criminalidade será implantado em Pernambuco

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Pernambuco irá ganhar uma tecnologia de reconhecimento facial por videomonitoramento para combater a criminalidade. A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), por meio de nota, informou que está trabalhando para adquirir e implantar o sistema no Estado.

Destaque na Bahia, a ferramenta, batizada de Projeto Vídeo-Polícia Expansão, foi implantada em cidades como Salvador, Feira de Santana e Jacobina – e, segundo dados de até 2 de janeiro deste ano da Secretaria de Segurança Pública daquele estado, 109 pessoas foram localizadas e presas. Outros estados do País, como Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba e Ceará, também usam a tecnologia.

A SDS-PE espera aliar a tecnologia à segurança pública para facilitar a identificação de pessoas envolvidas em atos de violência, além de aprimorar o trabalho da polícia na localização de foragidos e condenados pela Justiça.

Segundo a pasta, um termo de referência vem sendo elaborado em conjunto com a Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI) e a Secretaria de Administração. Em seguida, um edital será publicado para licitação de uma empresa “que atenda às necessidades da segurança e ofereça o preço mais baixo”. O documento deve ser publicado no primeiro trimestre deste ano. Ou seja, até o fim de março.

O sistema deverá cobrir, através de câmeras, passeios públicos, ruas, avenidas, pátios, praças, rodovias, ambientes internos de fluxo controlado, ambientes internos e externos de fluxo livre e áreas de orla. Com a tecnologia, quando um criminoso for reconhecido, será emitido um alerta ao Centro Integrado de Operações da Secretaria de Defesa Social (Ciods), que irá encaminhar uma viatura para levar a pessoa à delegacia, onde será confirmada – ou não – a prisão. “Um protocolo de atuação das polícias a partir da incorporação dessa tecnologia também está sendo elaborado”, acrescentou a SDS-PE em nota.

A nova tecnologia se juntará a outros esforços de combate à criminalidade em Pernambuco, como o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS) para coleta e emissão de RGs, o banco de perfis genéticos de condenados do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC), hoje o maior do País, e também o Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.

Outras informações serão dadas pela Secretaria de Defesa Social quando forem concluídos os processos internos de projeto e planejamento e a fase de concorrência pública. (FolhaPE)