O comandante do 2° BIEsp, tenente-coronel André Luiz Cabral, apresentou a versão do efetivo sobre as acusações de abuso de poder envolvendo o policiamento do Batalhão Integrado Especializado num evento realizado na noite de domingo (24) no Céu das Águas, bairro Rio Corrente em Petrolina (PE).
O coronel salientou que a guarnição foi acionado por meio da central de operações para atender uma ocorrência sobre um homem que estaria portando uma arma de fogo e ameaçando populares do bairro Rio Corrente. Ele explica que quando o efetivo se deslocou até o endereço, um popular apontou a direção que o suspeito teria seguido – que ficava próximo do evento realizado pela Cia Biruta de Teatro e integrava as comemorações do ‘Novembro Negro’.
“Esse indivíduo estava um pouco mais meio afastado do evento e foi abordado, não apresentou nenhum tipo de resistência e nada foi encontrado com ele”, assegurou.
De acordo com o comandante, os participantes do evento notaram a abordagem e passaram a interpelar os policiais do porque da ação e “começaram a criar um tom e viés de descriminação racial”. O tenente-coronel André afirmou que todo o procedimento da polícia é realizado de maneira padrão e abriu um parêntese para salientar que o evento não era autorizado. “Diga-se de passagem era um evento com palanque, com som e não era, de nenhuma forma, autorizado pela ordem pública. Nós já consultamos. Não passou pelo 5º batalhão, 2º BIEsp – não nos foi informado”, pontuou.