Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina ressalta os perigos da Meningite

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O Dia Mundial de Combate à Meningite é lembrando anualmente no dia 24 de abril, e o Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina, por meio da direção de atenção à saúde, vem alertar a população sobre os sinais, sintomas e perigos da doença.

Para começar, é preciso entender um pouco sobre a meningite, que é uma inflamação das meninges (membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal), causada, principalmente, por vírus ou bactérias.

A meningite viral é mais leve e os sintomas se assemelham aos da gripe. Já a bacteriana tem como agente etiológico os meningococos, pneumococos ou hemófilos. Esta é altamente contagiosa e (geralmente) grave, podendo levar o paciente a óbito ou evoluir com danos ao cérebro.

No Brasil, a doença meningocócica é endêmica, com ocorrência de surtos esporádicos. Acomete indivíduos de todas as faixas etárias, porém aproximadamente 40 a 50% dos casos notificados ocorrem em crianças menores de 5 anos de idade.

Este ano, em janeiro, foi notificada a primeira morte por suspeita por Doença Meningocócica (DM) em Pernambuco, que atingiu um homem na faixa etérea de 40 anos. Mas, o Controle de Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde garantiu à época que não havia perigo de surto.

Para manter a situação sob controle, foi reforçada a importância da vacina, que é a principal forma de prevenção contra a doença. A vacina contra a meningite C é disponibilizada nos postos de saúde e a primeira dose deve ser aplicada aos 3 meses de vida. Outros cuidados para evitar a doença são os mesmos relacionados à gripe e resfriados, como lavar bem as mãos, não usar utensílios de outras pessoas e ter cuidado em grandes aglomerações.

Os sintomas mais comuns são: febre alta repentina; fortes dores de cabeça; pescoço rígido; vômitos; náuseas; confusão mental e dificuldade de concentração; convulsões e sonolência. “Ao primeiro sintoma deve-se procurar de imediato um serviço de saúde de referência, pois a meningite pode evoluir rapidamente, principalmente em crianças e adolescentes. Um atendimento rápido e eficaz, nesses casos, pode fazer toda a diferença”, garante a diretora de atenção à saúde do HDM, Tatiana Cerqueira.