O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou neste domingo (23) no Twitter que o Brasil não receberá representantes da Nicarágua na posse de Jair Bolsonaro como presidente da República. A posse está marcada para 1º de janeiro, em Brasília.
A Nicarágua enfrenta a maior crise política do país desde a Revolução Sandinista, em 1979.
O governo de Daniel Ortega enfrenta ondas de protestos e greves nacionais, centenas de pessoas já foram mortas e tem havido conflitos nas ruas do país. Além disso, canais de TV contrários ao governo passaram a ser fechados pela polícia local.
“A posse do PR Bolsonaro marcará o início de um governo com postura firme e clara na defesa da liberdade. Com esse propósito e frente às violações do regime Ortega contra a liberdade do povo da Nicarágua, nenhum representante desse regime será recebido no evento do dia 1°”, publicou Araújo no Twitter.
O G1 procurou a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores – para saber se algum representante do governo Ortega chegou a ser convidado – e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Cuba e Venezuela
Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo chegou a convidar os líderes de Cuba e Venezuela para a posse de Bolsonaro, mas depois os desconvidou a pedido do presidente eleito. (G1)