Saldo de emprego formal foi positivo em 56.151 vagas em março, mostra Caged

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O número de empregados com carteira de trabalho assinada no país subiu, em março, 0,15% em relação a fevereiro. O mês registrou 56.151 novavas vagas, resultado de 1.340.153 admissões e de 1.284.002 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Na avaliação do ministro do Trabalho, Helton Yomura, “nosso Brasil segue a rota da retomada do crescimento, com mercado aquecido e a certeza de que estamos no rumo certo. O trabalho continua e hoje é mais um grande dia, pois esses resultados confirmam nossa expectativa”.
Seis dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O de serviços foi o destaque do mês, com saldo positivo de 57.384 vagas, 0,34% a mais sobre o mês anterior, seguido da indústria de transformação, com mais 10.450 postos (+0,14%), construção civil ( 7.728 postos), administração pública ( 3.660 postos), extrativa mineral ( 360 postos) e serviços industriais de utilidade pública (SIUP) ( 274 postos). Somente dois setores tiveram saldos negativos: agropecuária (-17.827 postos) e Comércio (-5.878).
Entre as regiões, três apresentaram saldos positivos no emprego e duas, resultados negativos. Os melhores desempenhos foram no Sudeste, com acréscimo de 46.635 postos, do Sul ( 21.091 vagas formais) e do Centro Oeste ( ,2.264). Registraram queda no emprego o Norte (-231 postos) e o Nordeste (-13.608). Quinze estado e Distrito Federal registraram variação positiva no saldo de empregos e 11 estados, variação negativa. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo ( 30.459), Minas Gerais ( 14.149), Rio Grande do Sul ( 12.667), Paraná ( 6.514), Goiás ( 5.312) e Bahia ( 4.151). Os piores desempenhos ficaram com Pernambuco (-9.689), Alagoas (-6.999), Mato Grosso (-3.018), Sergipe (-2.477), Pará (-787 empregos) e Mato Grosso do Sul (-646).

Reforma trabalhista

De acordo com o Ministério do Trabalho, a Lei 13.467/2017, que alterou vários pontos da Consolidação das Leis do Trabalho, já pode ser identificada nas estatísticas do mercado. Em março, foram 13.522 desligamentos como resultado de acordo entre empregador e empregado, em 9.775 estabelecimentos. São Paulo, com a mairr quantidade de desligamentos (-4.204), em seguida Paraná (-1.537), Rio de Janeiro (-1.255), Minas Gerais (-1.083), Rio Grande do Sul (-1.006) e Santa Catarina (-995).
Na modalidade de trabalho intermitente, foram 4.002 admissões e 803 desligamentos, com saldo de 3.199 empregos. Admissões principalmente em São Paulo (767 postos), Minas Gerais (446 postos), Rio de Janeiro (361 postos), Espírito Santo (316 postos), Goiás ( 235) e Ceará ( 171). Os principais setores foram serviços (1.506 postos), indústria de transformação (617), construção civil (538), comércio ( 310), agropecuária ( 221) e SIUP ( 7).
No regime de trabalho parcial, foram 6.851 admissões e 3.658 desligamentos, com saldo de 3.193 empregos. São Paulo ( 831 postos), Ceará ( 442), Santa Catarina ( 383), Minas Gerais ( 235), Goiás ( 200) e Rio Grande do Norte ( 154) foram os estados que apresentaram maiores saldos nesta modalidade. O saldo de emprego foi distribuído pelos setores de serviços (2.253 postos), comércio (647), indústria da transformação (200), construção civil (52), administração pública (30), agropecuária (8) e SIUP (3). (CB)