O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido) revelou, que deverá ingressar no PMDB. Após rumores darem conta que o auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB) poderia ir para o DEM e mais recentemente para o PR, o auxiliar garante que o seu destino é a agremiação do presidente Michel Temer (PMDB).
Na quarta, ele acenou que o desembarque no partido pai e senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) será o provável. “O PMDB é o caminho natural”, resumiu o ex-socialista, durante o enterro do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho. De acordo com Fernando, a demora em ingressar na legenda se dá em virtude do imbróglio jurídico pelo controle da legenda travado entre o grupo político dos Coelho e o atual presidente estadual do PMDB, o vice-governador Raul Henry. “Estamos aguardando o desenrolar”, disse.
Atualmente, a disputa pelo comando da sigla está judicializada. O grupo dos Coelhos espera uma posição da Justiça pernambucana sobre o comunicado feito pela Executiva Nacional de que a prerrogativa de destituir é decisão partidária interna. A expectativa de Bezerra Filho é que o desfecho sai ainda em janeiro ou fevereiro.
Já o grupo de Henry, entretanto, se atém a primeira decisão liminar concedida contra a destituição. Enquanto espera o final da novela, Fernando Filho também revelou que já conversou com o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM), e externou a sua disposição de ir para o PMDB.
Como existia a possibilidade de Fernando desembarcar no Democratas, o esforço é para evitar qualquer ruído o aliado. Segundo Fernando Filho, o desembarque no partido do pai está relacionado ao projeto majoritário. Ainda ontem, o ministro afirmou que ingressará na futura legenda com o intuito de renovar o mandato de deputado federal e admitiu que, com a iminência de FBC assumir o MDB, outros parlamentares deverão ingressar no partido. “Temos boas condições de atrair alguns parlamentares”, pontuou. (Folha).