Vagabundo, corrupto, imoral, moleque, canalha: As palavras ditas por alguns vereadores de Petrolina durante sessão polêmica nessa quinta (21)

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Alguns vereadores da Casa Plínio Amorim extrapolaram ao mencionarem palavras que são consideradas falta de decoro parlamentar, na sessão considerada a mais polêmica de 2017.

Tudo teve início quando o vereador Manoel da Acosap fez a leitura do ofício que solicita a realização da eleição da Mesa Diretora na próxima terça-feira (26).

Ruy Wanderley, líder da situação explicou que foi elaborado um documento para deixar a discussão da eleição para o ano que vem. Alguns nomes de líderes de partidos constavam neste ofício, mas o edital já havia sido publicado.
O vereador Ronaldo Silva detalhou ainda mais o texto documento, alegando que o assunto ‘eleição’, só seria analisado no segundo semestre de 2018.

“O interessante é que quando chego à prefeitura, Miguel Coelho tinha uma cópia desse documento em cima da mesa, e agora a câmara é extensão da prefeitura?”, Questionou e acrescentou: “Vamos participar do processo democrático o senhor (Osório Siqueira) tem todo direito de ser candidato, mas outras pessoas também podem participar do processo”, disse o vereador, que deixou evidente a sua ideia de colocar chapa para disputar com Osório Siqueira, que rebateu: “Não estamos tirando o direito de ninguém ser candidato, mas nós (Osório e Ronaldo Silva) tivemos uma conversa, mas o senhor agora quer se articular”, contou o presidente.

A polêmica maior foi levantada quando o vereador Gilmar Santos questionou qual a imagem que a Casa Plínio Amorim passa para a população e o que significa a gestão de Osório Siqueira para a sociedade.

“Quais são as contribuições concretas e prejuízos dessa gestão? Tenho respeito por Osório, mas meu comportamento político é diferente do senhor e essa casa não é organizada, os servidores não são organizados e essa casa não tem transparência. Esse edital nos cheira a mutreta, engodo. Nem tudo que é legal é moral, desafio os vereadores a irem pro rádio e questionarem o que significa essa gestão. Sei que essa movimentação é para reeleger Osório Siqueira, um presidente que tem estrutura, cargos, faz o que quiser, oferta, negocia, constrange, ameaça”, disparou o petista.

Osório Siqueira rebateu: “O senhor já entrou em atrito e já proferiu palavras de ofensa contra os vereadores, até da bancada evangélica e organizou uma bagunça, a exemplo de vossa excelência que incentivou a desordem na audiência pública que discutia a situação da bacia do São Francisco”.

Gilberto Melo defendeu a realização da eleição ao dizer que o processo é democrático e detonou o vereador Gilmar Santos.

“Se candidate, monte outra chama, mas ganha quem tem voto. Não adianta o senhor querer ser bom moço e jogar pra plateia, não adianta vereador querer mandar na gestão porque quem manda é quem ganhou, é o prefeito Miguel Coelho, só fica criticando Osório e se ele fosse ruim ninguém votaria”, disse.

Osinaldo Souza foi outro vereador que soltou o verbo: “Osório seja mais rígido porque tem vereador fazendo baderna em audiência pública, e os paladinos da moralidade aprovam até homem que fica alisando criança. O que me deixa triste é dizer que alguém aprendeu e estudou e não sabe as normas desta casa. Esse comportamento é leviano, esse vereador se comporta feito moleque”, detonou.

Gilmar Santos não ficou calado e disse que Osinaldo fez acusações contra o mesmo em algumas emissoras de rádio, ao dizer que o petista defende a prostituição. Com isso, o oposicionista ser referiu a Osinaldo usando o substantivo “vagabundo”.

“Vagabundo: que leva vida errante, vadio, que age sem seriedade ou desonestidade, malandro, canalha, que não tem constância, ordinário, indivíduo que não tem lugar próprio. Alguém já chamou o senhor de vagabundo? Se não chamou perdeu grande oportunidade”, detonou.

Por fim, Ronaldo Cancão disparou contra o petista. “Eu não sou canalha, nem corrupto, não faço troca de cargos, o senhor desmoraliza os vereadores, o senhor não tem moral, é paladino da moralidade, o senhor vai parar no código de ética em janeiro, eu tenho moral. O senhor está jogando a câmara na lama”.

Acompanhe a discussão na íntegra na próxima matéria, em vídeo, envolvendo os vereadores Ronaldo Souza e Gilmar Santos.

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