Orocó e outros municípios são inseridos em debate para reabertura de agências do Banco do Brasil

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O procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, se reuniu, no início da tarde de quarta-feira (22), com representantes do Banco do Brasil para discutir a reabertura de agências bancárias alvos de assaltos no interior do Estado. O encontro, que ocorreu no gabinete da Procuradoria Geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na sede da instituição, no bairro de Santo Antônio, na região central do Recife, tratou ainda de estratégias de enfrentamento à violência e de parcerias institucionais para coibir a ação de quadrilhas especializadas em investidas contra bancos em pequenas cidades interioranas.

“O prejuízo para a população é muito grande. É preciso achar uma saída e reabrir as agências que ainda estão fechadas. Contamos com a participação de todas as instituições para evitar isso e mostrar ao crime organizado que o Estado não pode recuar”, disse o procurador-geral de Justiça. Francisco Dirceu Barros tem sido um dos maiores defensores do diálogo para impedir que as agências de pelo menos 12 cidades sejam fechadas em definitivo. No início do mês, ele recebeu uma comitiva de prefeitos, tendo à frente o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota.

No próximo 12 de dezembro, o Ministério Público de Pernambuco vai reunir diversas instituições, em local ainda a ser definido, para discutir ações que revertam o fechamento das agências em definitivo, além de outros problemas de segurança no interior. “Vamos conversar com a Secretaria de Defesa Social, Amupe e o Banco do Brasil, além de outros parceiros. Precisamos de uma solução e ela será encontrada com diálogo”, afirmou Francisco Dirceu Barros ao diretor de Distribuição de Agências do BB, Reinaldo Kazufumi Yokoyama, e ao superintendente estadual da instituição financeira, Nassib Lomes da Silva.

AÇÕES – Desde que foi divulgada a intenção do Banco do Brasil de não reabrir algumas agências, vários promotores de Justiça solicitaram à Justiça não somente impedir o fechamento em definitivo, mas também que os estabelecimentos voltem a funcionar o mais rápido possível, como os casos de Orocó, Cupira e Escada.