Líder do governo na Câmara de Petrolina, o vereador Ruy Wanderley (PSC-PE) parece estar passando por um dilema. Na terça-feira, 17, foi perguntado se ele estava sem espaço na missão de defender o governo na Casa. Nos últimos projetos que passaram pelo plenário, vereadores como Ronaldo Cancão PTB) e Aero Cruz (PSB), foi que fizeram a defesa do governo no legislativo petrolinense.
O líder no entanto alegou que como a bancada é grande, é como se fosse um time e ele seria uma espécie de técnico que escala o ‘atleta’ da vez para defender temas de interesse do governo. Para Ruy, nada que desabone sua liderança.
“Aqui é como um time de futebol e a gente se torna uma espécie de técnico e vai distribuindo as funções. Não necessariamente tenha que ser eu sempre a fazer a defesa de projetos do poder executivo. Temos um bancada grande e todos podem intervir. Tudo é discutido e conversado”, assegurou o líder.
No entanto, na sessão de quinta-feira, 19, os ânimos de Ruy Wanderley parecia que não estavam para entendimento não. Ele usou a tribuna da Casa Plínio Amorim e soltou o verbo, tendo como alvo os colegas de bancada. Falou sobre não temer ‘fogo amigo’ no grupo e disse que no grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, ministro Fernando Filho e prefeito Miguel Coelho, sempre teve espaço, desde 1996, sem necessariamente ter que virar “puxa saco”.
“Conheço muito bem o que é um fogo amigo. Não vou tolerar esse tipo de situação. Nunca precisei ser puxa saco do senador Fernando Bezerra, ministro Fernando Filho e do prefeito Miguel Coelho para ser aliado. Minha liderança só quem poder questionar é o prefeito Miguel Coelho”, disparou o líder governista na Casa Plínio Amorim.