O vereador Ibamar Fernandes solicitou através de requerimento na sessão desta quinta-feira (16), uma moção de aplausos direcionada ao deputado Guilherme Coelho e ao grupo de senador Fernando Bezerra Coelho.
Ibamar Fernandes ressaltou a visita do Ministro da Integração, Helder Barbalho, e da Presidente da Codevasf, Kênia Marcelino, que estiveram no Projeto de Irrigação N-3 para assinar a portaria que autoriza grandes descontos na liquidação das dívidas rurais referentes à titulação de lotes irrigados e as taxas do K1.
Esta portaria só foi apresentada pelo Deputado Federal Guilherme Coelho (PSDB-PE), sobre a Lei 13.340/16, que trata da renegociação de dívidas rurais do Nordeste.
Quando o requerimento foi colocado em votação, os vereadores Gilmar Santos, Paulo Valgueiro e Cristina Costa, preferiram se abster de seus votos. “Vou aguardar na prática a questão do K1”, alfinetou Cristina Costa.
O assunto gerou certa polêmica, após o vereador Elias Jardim destacar que muitos produtores não quitaram sua dívidas pendentes com a Codevasf.
“Os trabalhadores tiveram que ser obrigados a quitar o seus lotes, mas hoje os políticos regionais fizeram a sua parte e sempre falei que a Codevasf precisava quitar esses débitos. Precisamos saber o que acontece nos bastidores, que a companhia seja clara, porque estou sabendo que a dívida seria negociada em 95%, mas em alguns casos, apenas 20% são acordados, isso é uma contradição”, disse.
Em seguida, o vereador Ronaldo Silva parabenizou a moção de aplauso requerida por Ibamar Fernandes e disse que o K1 não terminou, que continua sendo cobrado, mas garantiu a certeza da renegociação das dívidas.
O vereador Cícero Freire chegou a intervir no assunto e pediu para acabar com o K1, mas Ronaldo Silva disse que a Casa Plínio Amorim não tem o poder de eliminar a renegociação de dívidas.
Em seguida, Major Enfermeiro lembro do Projeto de Irrigação Pontal e disparou: “Só espero que o Pontal não saia para os empresários”. E Ronaldo Silva rebateu: “Algumas áreas eram para empresários, mas o deputado Guilherme Coelho pediu que os lotes fossem disponibilizados para os pequenos produtores”.