Sobre jovem que morreu após parto, Hospital Dom Malan/IMIP diz que ocorrido foi uma fatalidade

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Após denúncia de que equipe médica do Hospital IMIP/Dom Malan teria recusado realizar o parto cesáreo de uma jovem de 17 anos que faleceu na última sexta-feira (10), em Petrolina, a assessoria de imprensa da unidade diz em nota que o ocorrido foi uma fatalidade sem precedentes clínicos aparentes, e que uma sindicância será aberta para investigar o caso. Confira:

O Hospital Dom Malan/IMIP informa que a paciente em questão deu entrada na unidade materno-infantil no dia 10/02, às 9h38, com o quadro de gestação única a termo, com 4cm de dilatação, e a pressão arterial controlada, tendo o trabalho de parto evoluído sem qualquer intercorrência.

A equipe de ginecologia e obstetrícia reforça que não existe uma recusa por parte do hospital em realizar o parto cesariano. Para fins estatísticos e comparativos a unidade materno/infantil esclarece que somente no ano passado foram realizados 3.064 partos por cesárea e 4.218 partos normais. Ou seja, as cesarianas correspondem à 42% do total de partos realizados no HDM, um índice inclusive bem maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 30%.

A decisão da equipe médica-obstétrica do HDM baseia-se sempre no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para cesariana, do Ministério da Saúde, que estabelece um modelo de indicação para o procedimento. No caso da paciente citada, a equipe avaliou que não havia recomendação para o parto cesárea, visto que não havia comprometimento materno ou fetal.

Sobre o bebê, o HDM informa que ele continua sendo acompanhado na UTI pediátrica.

O hospital lamenta o ocorrido, ressalta que foi prestada toda a assistência necessária à paciente, que o incidente foi uma fatalidade sem precedentes clínicos aparentes, e que está abrindo uma sindicância interna para melhor investigar o caso. O HDM/IMIP de Petrolina ratifica que está à disposição da família para maiores esclarecimentos.

Nota resposta HDM/IMIP.