Temer afirma que a medida deve alcançar cerca de 10,2 milhões de trabalhadores. “Esses recursos vão movimentar a economia, sem por em risco a própria solidez do FGTS”, garantiu o líder do Planalto. Ele detalhou as restrições impostas para a retirada do fundo – que são válidas para contas inativas até 31/12/2015, quando o empregado deixa um emprego e vai para outro – e explicou que o governo busca flexibilizar o processo “porque o momento que vivemos na economia nos demanda uma recomposição da renda do trabalhador”. Antes, os trabalhadores só podiam movimentar a conta se ficasse três anos desempregados. “Cerca de 80% das contas têm pouco mais de um salário mínimo”, disse o presidente.
Outra medida apresentada pelo presidente é que no primeiro trimestre de 2018 haverá redução de mais da metade dos juros do cartão de crédito. Ele também afirmou que, quando o Congresso retomar os trabalhos no próximo ano, haverá debates sobre a reforma da Previdência.
A previsão é de que, no final da manhã, Temer assine a medida provisória que trata da prorrogação do Programa Nacional de Proteção ao Emprego, que passará a ser permanente e se chamará Programa de Seguro-Emprego. (DP)