A imprensa colombiana – “Rádio Caracol” e site “El Espectador” – noticia relato de um piloto de avião que viajava próximo ao voo da Chapecoense e diz ter ouvido a conversa entre o piloto e a torre de controle do aeroporto de Medellín.
O piloto trabalha para a Avianca. Segundo ele, a tripulação do voo da Lamia pediu prioridade para o pouso. “Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”, teria dito o piloto que levava a delegação da Chapecoense.
O pouso foi negado porque um avião da VivaColombia também enfrentou dificuldades. “Temos um problema. Temos um avião aterrissando de emergência. Não pode proceder”, disse a controladora.
Em seguida, o piloto que comandava o voo da Chapecoense informou pane elétrica e decretou emergência. Como não estava autorizado a pousar, o piloto da Lamia ficou sobrevoando nas proximidade de Medellín.
“Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica”, disse o piloto.
Segundo relatos, outros aviões também estavam esperando para pousar no mesmo aeroporto.
Algum tempo depois de anunciar emergência, o avião da Chapecoense caiu. 71 pessoas morreram na maior tragédia do futebol brasileiro. (DP)