Goleiro Danilo havia sido levado com vida a hospital em Medellín, mas não resiste e morre após resgate

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Uma das vítimas resgatadas com vida do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense na noite de segunda-feira (28) na Colômbia (madrugada de terça no Brasil), o goleiro Danilo não resistiu aos ferimentos e morreu. A morte não foi confirmada pelas autoridades colombianas que investigam o caso, mas jornalistas que estão em Medellín informaram que o jogador está entre as vítimas fatais. Em entrevista a rádio AM 910, Guillermo Molina, médico do hospital San Juan de Dios, confirmou que o jogador não resistiu ao ferimentos.

Danilo foi um dos seis sobreviventes do acidente, de acordo com a primeira lista de vítimas publicada pela Aeronáutica Civil da Colômbia, órgão que fiscaliza a aviação do país. Ele havia sido resgatado com vida junto com Alan Ruschel, Follmann e duas comissárias – o zagueiro Neto foi resgatado mais tarde. Ainda durante a manhã, no entanto, os novos boletins da Aeronáutica e da Unidad Nacional para la Gestión del Riesgo de Desastres, responsável pelo atendimento na área do acidente, não tinham mais o seu nome entre os sobreviventes.

A Cruz Vermelha colombiana informou, pelo Twitter, que não confirmava a morte de Danilo assim que os rumores passaram a circular. Ao final da manhã, no entanto, jornalistas brasileiros e colombianos que estão em três hospitais em Medellín informaram que o goleiro morreu.

Marcos Danilo Padilha, 31 anos, estava na Chapecoense desde 2013, após fazer toda sua carreira em clubes do Paraná – ele era natural do estado, da cidade de Cianorte. Na Chape, Danilo ganhou destaque e atuou como titular nas três campanhas da equipe na elite do Brasileirão. Ele conquistou o Campeonato Catarinense de 2016 e era um dos jogadores da posição indicados ao prêmio de melhor do Brasileirão desta temporada. (Zero Hora)