“É muito difícil falarmos em data. O que estamos tentando fazer é cortar todos os tempos. Mas sempre com muita segurança. Não podemos jamais colocar em risco qualquer pessoa da população. No ano passado eu disse que sairiam em 3 anos agora eu digo 2 anos se as coisas continuarem evoluindo com a velocidade que estamos vendo. “, avaliou Kalil.
Ainda conforme Laura Rodrigues, as estimativas internacionais são de que a epidemia de zika no País pode durar até 5 anos ou ainda por mais tempo, já que não se sabe sobre o comportamento do vírus na população. Para a pesquisadora, um dos grandes receios, atualmente, é de que a doença chegue mais forte em áreas onde não foi encontrada.
Entre as instituições que irão participar dos estudos, há cinco brasileiras: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantã e a Associação Técnica–Científica de Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas.
O ZikaPlan foi lançado durante o “Congresso ZikaPlan Kick-off meeting”, que teve início na última quarta-feira (19) e se encerra nesta sexta (21).
“É simbólico que a realização do primeiro encontro do ZikaPlan seja em Pernambuco. Já que o problema tornou-se evidente no Nordeste, é importante que as soluções sejam emanadas com a participação e integração da comunidade cientifica do Nordeste e de Pernambuco”, disse o professor da Universidade de Pernambuco Ricardo Ximenes.O próximo encontro será em agosto de 2017, em Cuba. (Folha PE)