Com pagamentos atrasados a 50 dias, coveiros dos três cemitérios de Petrolina paralisaram as atividades e afirmam que só retornam ao trabalho depois que os pagamentos forem regularizados. Eles ainda criticam a postura adotada pela Secretaria de Infraestrutura que até o momento não se manifestou sobre o atraso dos salários. “A secretária Tatyanne Lima falou que vinha aqui conversar com a gente, mas até agora não apareceu.”, relata João Nascimento.
João é coveiro do Cemitério no João de Deus há 11 anos e comenta que além dessa situação no atraso dos pagamentos, nunca conheceu o chefe da empresa Forte Serviços, a qual os coveiros são vinculados. “Estamos parando por que não temos confiança na firma, não tem um escritório pra que a gente procure por um chefe, só existem duas pessoas, um fiscal que é funcionário como nós, e o rapaz do sindicato, que veio aqui e prestou apoio aos coveiros, mas até agora estamos aguardando a secretária que ficou de conversar com a gente.”, pontua Nascimento.
João ainda esclarece que a intenção da categoria não é prejudicar a comunidade e sim revindicar seus direitos. “Pedimos a compreensão da comunidade, pois nossa intenção não é prejudicar ninguém queremos apenas nosso pagamento.”, observou.
Ao todo, nos três cemitérios na cidade os coveiros estão de braços cruzados, são eles: João de Deus, Centro e Campo da Paz.