Guarda Municipal de Petrolina é alvo de denúncias, dois processos estão em investigação no Ministério Público

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Este Blog recebeu denúncias sobre a Guarda Municipal de Petrolina (GM), acusações de porte ilegal de arma, remunerações indevidas e abuso de poder, são apontadas nos relatos. Para averiguar a veracidade dos fatos, a nossa equipe de reportagem procurou o Ministério Público na cidade e constatou que existem dois processos em andamento contra a GM.

Promotor LaurineyO Promotor de Justiça, Lauriney Reis Lopes, informou que os processos são investigados desde 2015, sendo um sobre gratificações ilegais, nº 2015/2019761, e outro de porte ilegal de arma de fogo, nº 2015/1950571. “A investigação é para verificar se o município tem convênio com o Ministério da Justiça através da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos, pois é vetado ao município o uso de armas, salvo convênio.”, pontuou Lopes.

Diante das acusações, procuramos a Ouvidora Geral da Prefeitura de Petrolina, Paula Vale, para saber o que é feito das denúncias que chegam ao referido portal. Ela explicou que a ouvidoria recebe as denúncias e as encaminha as secretarias competentes, cabendo assim aos responsáveis pelas pastas esclarecer as questões, pois a ouvidoria não pode intervir no conteúdo das respostas dadas. “A ouvidoria é a ponte entre os cidadãos e os serviços prestados pela prefeitura.”, finalizou Vale.

A nossa equipe procurou a Associação dos Guardas Municipais de Petrolina (Aguamp) para saber a cerca das denúncias, mas não obtivemos nenhuma resposta. Já o Comandante da Guarda Municipal, Jota Santos, não quis se pronunciar sobre o caso.

1 COMENTÁRIO

  1. Não é de hoje que a Guarda Municipal incorre em graves condutas. Muito falou-se do episódio de abuso de poder e tortura contra um ambulante, mas há outro caso semelhante que aconteceu na Ilha do Fogo, em que um cidadão sofreu várias lesões pelo uso abusivo de tasers portadas por aqueles servidores públicos. Posteriormente o mesmo, na inocência, chegou até a dirigir-se aos prantos ao Comando da Guarda na vizinha cidade de Juazeiro para queixar-se, achando tratar-se de GMs daquela urbe. Mais terrível ainda, foi o fato desta conduta imoral praticada por quem deveria ter o mínimo de preparo para o ofício, ter ocorrido na presença da filha da vítima. Lamentável. A sociedade espera que com estas denúncias, a Promotoria cumpra com seu papel de apurar os fatos, e exigir as sanções da Lei.

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