De acordo com as informações do site R7, Nesta terça-feira (17), o Prefeito de Curaçá, Carlos Luiz Brandão Leite, teria sido afastado do cargo, sobre acusação de ter desviado a quantia superior a R$ 2 milhões referente a empréstimos consignados feitos pelos servidores do município com a Caixa Econômica Federal. Diante da acusação, o Gestor do município baiano emitiu a seguinte nota:
“Na data de hoje, 17 de maio de 2016, alguns meios de comunicação veicularam a notícia de que o Prefeito do Município de Curaçá havia sido afastado do cargo, em razão de suposta irregularidade referentes ao repasse de valores retidos a título de empréstimos consignados para a Caixa Econômica Federal.
Ocorre que, a notícia falsa! Isso porque, o Prefeito Carlos Luiz Brandão Leite continua no pleno exercício das funções Chefe do Poder Executivo Municipal.
“De igual sorte, com relação a eventuais problemas no repasse dos valores referentes a empréstimos consignados, decorrentes de Convênio firmado com a Caixa Econômica Federal, convém esclarecer que, desde quando assumiu o cargo de Prefeito do Município de Curaçá, no dia 01 de janeiro de 2013, identificou-se que os valores retidos na folha dos servidores referentes a empréstimos consignados não foram devidamente repassados para Caixa Econômica Federal.
Por conta disso, foi necessária a quitação dos débitos passados e, consequentemente, a reprogramação dos repasses futuros. Todavia, em virtude do estado de emergência financeira em que vive os Municípios brasileiros, inclusive o Município de Curaçá, em raras situações, foi necessário optar entre o repasse à Caixa Econômica Federal e o pagamento da folha de pessoal.
Com efeito, a Administração Municipal sempre optou por garantir o pagamento dos salários dos servidores, sem, no entanto, deixar de buscar, imediatamente, junto a Caixa Econômica Federal a regularização de eventual pendência.
Portanto, o certo é que não houve apropriação ou desvio de recurso da Caixa Econômica Federal, salientando que, o Prefeito Municipal sempre esteve e estará à disposição de qualquer ente público, para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessário.”