Artigo do leitor: “Um partido sem rumo e em guerra interna”.

0
1

12957200_10153658250129624_1488721971_n

O deputado federal Gonzaga Patriota e o deputado estadual Lucas Ramos, continuam batendo de frente com o grupo do senador Fernando Bezerra. Os que estão de fora desse jogo de empurra ,podem enxergar que a impressão que o senador Bezerra deixa,é a mesma daquele filme visto em 2008. Naquela época essa mesma pirotecnia foi propagada por todo Vale do São Francisco, vindo ao final, o bate chapa dentro do próprio partido. Isso só demonstra que o PSB está sem timoneiro na cidade.

As reuniões realizadas em Petrolina pelo PSB, só demonstram que os boatos que vinham correndo nos bastidores políticos cada dia se confirmam e deixam a impressão que grupo do senador poderá apoiar outros nomes para a majoritária. Nesse caso, a cúpula do partido na capital é quem tomaria a decisão da escolha do nome do candidato.

O presidente do PSB em Petrolina, o deputado Miguel Coelho, afirmou que não há risco da direção estadual socialista intervir sobre a escolha do candidato à Prefeitura do município. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, no último mês de março (15), o parlamentar disse que a realidade político da cidade sertaneja é diferente de outros municípios e que sua missão tem o aval do governador.

“Eu reitero aqui o convite e a missão que foi me dada, e a total autonomia não só do governador Paulo Câmara como do presidente estadual Sileno Guedes. Estou muito tranquilo quanto a isso”, afirmou Coelho.

Já o deputado Lucas Ramos, em entrevista concedida ao Radialista Edenevaldo Alves, disse que o grupo de Fernando quer impor as suas vontades e que não respeita o partido. “a minha união com Gonzaga Patriota não se compara a imposição do grupo do senador que quer impor de qualquer jeito, a candidatura do seu filho Miguel a prefeito de Petrolina” disse Lucas.

Ao ouvir essa declaração o Senador rebateu as palavras do deputado, e em entrevista, Fernando disse que era imprópria a colocação, e que pra se chegar a uma conclusão desse quilate era preciso ter referencia política. “O fato concreto é que o povo de Petrolina votou em mim e nos meus filhos nos dando mais votos! As outras forças políticas dentro do PSB são importantes, são expressivas, mas o fato inconteste é que elas tiveram menos votos! Então não é imposição e sim, fatos que demonstram quem teve maioria na escolha do povo, referenciando com votos”, disse FBC.

O que a população percebe nesses capítulos da vida do partido socialista, é que o rumo dessas conversas só levam a crer que o partido está em uma guerra interna que acabará por ser decidida no território do ringue do bate chapa. Os pré-candidatos não querem larga o osso e perder a oportunidade de sair como candidato a prefeito no município mais importante do Semiárido.

Petrolina segue sua vida de olho nessa guerra do PSB, e espera o fim dessa celeuma instalada.

Por Cauby Fernandes