Pernambucano: Salgueiro foi o grande “vencedor” do Clássico dos Clássicos

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O clássico entre Náutico e Sport, neste domingo, na Arena Pernambuco, pode não ter acabado com um vencedor no gramado, mas fora dele há uma equipe vitoriosa, e ela não veste alvirrubro nem rubro-negro. Trata-se do Salgueiro, que bateu o América, em casa, e conseguiu a liderança do Pernambucano, pelo saldo de gols, é verdade. Assim, podemos dizer que o empate de 1×1 em São Lourenço da Mata foi pior para o Timbu, que perdeu a ponta, apesar de ter os mesmos 13 pontos do Carcará. O Leão permanece em terceiro com 10. Ronaldo Alves marcou pelos donos da casa, enquanto Niel, contra, fez o dos visitantes.

O Sport agora volta suas atenções para o Nordestão. Na quarta-feira, os rubro-negros encaram o Fortaleza fora de casa e não podem vacilar para não correrem riscos de classificação. O Náutico, por outro lado, tem mais folga. Só volta a campo pelo Pernambucano, na próxima segunda-feira, contra o América, outra vez na Arena Pernambuco.

Equilíbrio até nos erros

Diferentemente do clássico da Ilha do Retiro, Náutico e Sport fizeram um clássico mais equilibrado. Jogando em casa, o Timbu foi a equipe que tomou a iniciativa da partida. Tentou manter mais a posse de bola e atacar mais. Os alvirrubros buscaram entrar mais pelo meio contra um Leão que se fechava e apostava nos contra-ataques velozes pelos lados do campo. Lenis e Gabriel Xavier eram os responsáveis por puxar os contragolpes rubro-negros.

Desse modo, o jogo ficou rápido, aberto e com os dois times buscando o ataque, cada um dentro da sua estratégia. Nem o Náutico nem o Sport paravam muito a bola no muito de campo. Apesar desse ritmo, foram poucas as chances para as equipes. Muito por conta dos erros de criação e finalização. Mérito também para as duas defesas, que estavam atentas no gramado. Os alvirrubros, por exemplo, fecharam bem os lados e deram poucas chances para Lenis e Gabriel, enquanto que Rithely e Serginho não deram brechas para os atacantes dos donos casa.

Sendo assim, não foi surpresa que os gols tivessem saído de jogadas de bola parada. O do Timbu foi de pênalti, cobrado por Ronaldo Alves, enquanto que o do Leão veio de falta cobrada na área. Niel deu bobeira na defesa e marcou contra igualando o confronto.

Com o passar do tempo, os erros que antes eram por mérito das defesas passaram a ocorrer por demérito dos ataques. O fim da partida foi quase uma competições para ver quem errava mais. Sendo assim, foi difícil que o placar de igualdade fosse alterado. E foi o que aconteceu. (JC).