O serviço de atendimento psicológico emergencial, oferecido pelo projeto de extensão “Plantão Psicológico” do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), reiniciou suas atividades na no dia 28 de janeiro. O projeto, que vem sendo desenvolvido há três anos, atua em casos de emergência psicológica cotidiana e também realiza ações pontuais diante de situações de emergência coletiva.
Os atendimentos acontecem às quintas-feiras, das 14h às 17h, no Centro de Estudos, Pesquisa e Práticas Psicológicas (Ceppsi), localizado no Campus Centro, em Petrolina (PE). No entanto, não haverá plantão no dia 11 de fevereiro. O serviço voltará a ser ofertado em 18 de fevereiro.
O projeto é realizado por 13 plantonistas, que são discentes do último ano do curso, supervisionados por quatro docentes do Colegiado de Psicologia da Univasf. Em cada plantão, são atendidas 15 pessoas por ordem de chegada, por meio de cadastro realizado presencialmente no horário de atendimento. As sessões são realizadas por duplas de estagiários supervisionados pelos docentes, por meio do acolhimento e da escuta clínica.
De acordo com uma das responsáveis pelo projeto, a professora Erika Hofling Epiphanio, o atendimento oferecido é diferenciado. “As consultas são realizadas a partir da necessidade do paciente de buscar o atendimento. Então, o plantão está sempre aberto para acolher e ouvir, já que muitas vezes há uma grande espera para conseguir vaga nos atendimentos de psicoterapia aqui do Ceppsi, devido à grande demanda, e da rede de saúde da região”, explica.
A equipe também realiza ações pontuais diante de situações de emergência coletiva, quando ocorre algum acontecimento envolvendo um grande número de pessoas, direta ou indiretamente, que necessitam de apoio psicológico. Segundo Erika, esse tipo de atendimento é importante. “Para a comunidade é muito importante ter um serviço emergencial de acolhimento. Além disso, é uma experiência bastante rica no processo de formação dos estudantes, até porque eles têm supervisão imediata dos docentes envolvidos”, ressalta.
Erika ainda explica que, quando necessário, são realizados encaminhamentos. “Se houver necessidade, podemos encaminhar o paciente para a psicoterapia e sugerimos o retorno ao plantão, como suporte, até que o paciente consiga a vaga no atendimento. Independente disso, o Plantão Psicológico fica aberto para que sempre que sentirem necessidade, as pessoas tenham apoio psicológico de escuta emergencial”, diz a professora.