Perícia comprova presença de urina e bactéria em leite produzido no Agreste pernambucano

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Uma perícia realizada pelo Ministério da Agricultura, em março deste ano, identificou a presença de urina, soda cáustica, água oxigenada, álcool etílico, sacarose, ácido lático e até a bactéria que causa meningite na composição do leite e derivados produzidos por três empresas no Agreste de Pernambuco.

A Polícia Federal começou a investigar as fraudes por causa da possibilidade de envolvimento de funcionários do Ministério da Agricultura na facilitação do esquema de adulteração.

Na manhã desta sexta-feira (4), a Operação Longa Vida cumpre quatro mandados de busca e apreensão e diversos mandados de condução coercitiva nas cidades de Bom Conselho, São Bento do Una, Belo Jardim e Pedra. A divulgação do nome das empresas investigadas não foi autorizada pela Justiça Federal de Garanhuns, onde o inquérito tramita.

A adulteração de leite é crime contra a saúde pública previsto no artigo 272 do Código Penal. A pena varia entre 4 a 8 anos.