Técnicos Administrativos da Univasf realizam mobilização nesta quarta-feira (19) e criticam corte de quase R$9 bilhões que seriam destinados a educação superior

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Os técnicos administrativos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, assim como em todo o país realizam nesta quarta-feira (19),  uma paralisação que está inserida na greve dos servidores que teve início no dia 10 de agosto.

De acordo com o líder do comando de greve Luciano Silva, o Ministério da Educação (MEC) realizou o corte de quase R$9 bilhões que seriam destinados à educação de nível superior. Esse corte obteve um prejuízo, segundo ele com a demissão de 200 funcionários terceirizados da Univasf.

“É uma greve para chamar a atenção sobre a situação da educação de nível superior que está sendo prejudicada. Sabemos que todos os serviços da universidade serão afetados, mas também pedimos a valorização do nosso trabalho para trabalharmos com dignidade”, contou Luciano Silva.

Além do valor orçamentário ter sido afetado, os técnicos temem a uma proposta do Governo Federal para os próximos quatro anos específica para o salário os técnicos administrativos em  de 5% aos ano. O próprio Banco Central, órgão do governo, informou que a inflação deste ano será em torno de 9%. Os servidores propõem ao governo, apenas a perda referente aos últimos 5 anos que gira em torno de 19%.

Luciano Silva criticou duramente a decisão do corte orçamentário das instituições federais e confimou que a greve dos funcionários técnicos deverá permanecer por tempo indeterminado.

greve2“Nós pedimos a compreensão da comunidade ade e do alunado, Agora não posso deixar de frisar que o governo pediu par abrir um curso de medicina em Paulo Afonso, porém antes de iniciar o curso, houve corte orçamentário e com isso existem instituições que até a energia foi cortada. Então como a universidade monta um curso que precisa de material e orçamento e não tem verba?”, questionou.

Alguns serviços essenciais que corresponde a 30% das atividades estão sendo realizados, como pagamentos, licitações, e liberação de certidões e documentos. Os demais trabalhos só serão mantidos após o fim da greve. 70% dos técnicos não estão exercendo a sua função.

A categoria espera uma nova rodada de negociações com o governo na próxima sexta-feira (21).