O Presidente do Sindicato dos Combustíveis de Pernambuco Alfredo Ramos, Em visita à Petrolina, concedeu entrevista ao blog Edenevaldo Alves nesta terça-feira (26),
Alfredo Ramos falou sobre a aproximação do sindicato com a mídia local para divulgar um balanço sobre a diferença de preço da gasolina entre a capital pernambucana e o Vale do São Francisco.
Apesar dos constantes aumentos no preço da gasolina e diversas reclamações dos consumidores, Pernambuco é o Estado que apresenta um dos menores preços de combustível do Brasil e Petrolina está e entre as cidades que mais vende gasolina à preço baixo.
O presidente disse ainda que o mercado é livre para que cada região atribua a sua composição de preços, isso porque, a gasolina vinda dos principais polos de distribuição à exemplo de Suape e Salvador, capital baiana faz com que o proprietário do posto pague mas caro pelo frete devido à distancia e existem custos operacionais que incluem o aumento de energia elétrica e aumento dos valores pagos aos funcionários dos postos.
“A média de Preço no Estado de Pernambuco sempre foi um dos menores do Brasil e acredito que a menor do nordeste. Mesmo assim o empresário deve manter o seu entreposto equipado às normas de segurança e isso requer gastos e com isso surge um pequeno ajuste no preço da gasolina que varia em cada posto de combustível”, disse.
Na visita, foi dito pelo presidente, que não existe em Petrolina nenhuma adulteração de gasolina ou algo de ação mais contundente, depois que consumidores reclamaram de que em vários postos do município a gasolina estava imprópria para o abastecimento.
“Uma coisa é adulteração do produto, outra é ele está fora de especificação. Muitas vezes no manuseio do produto que vem de Salvador ou Suape, ele vem em um veículo que transportou outro tipo de material, que veio com uma mistura diferente, e isso pode afetar a qualidade do combustível, mas nada que seja agravante e nosso índice de fiscalização nesse sentido têm sido atuante”, afirmou.
Alfredo declarou que o aumento no preço da gasolina nos postos, não é uma decisão do proprietário, mas do Governo Federal que aumenta os impostos.
“Em primeiro de Junho, já vamos ter outro aumento na planilha que pode determinar ou não se o proprietário deverá fazer o reajuste no preço no litro da gasolina. O ICMS que pagamos na gasolina, é de 25% de ICM e 2% do ICM da pobreza, não basta à quantidade de imposto que pagamos aqui no Brasil é andar na contramão dos nossos preços”, finalizou.