Teve início no dia 13 de Maio, a greve dos professores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs). No Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro (BA), professores se reuniram para definir as estratégias local de ações do movimento. O intuito é fortalecer a categoria para que as demandas reivindicadas sejam atendidas. O encontro também contou com a participação de discentes e do representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º grau (SINTEST/UNEB).
Durante a reunião, foi deliberada a criação de uma agenda de atividades do Comando de Greve dos docentes do DTCS, em acordo com a pauta estadual da Associação dos Docentes da UNEB (ADUNEB).
A próxima mobilização vai acontecer nesta terça-feira (19), na Praça de Eventos do Departamento, onde será servido um café da manhã. O objetivo é divulgar o andamento do movimento grevista e a manifestação é aberta a toda comunidade acadêmica: docentes, servidores e discentes; imprensa e sociedade civil.
Essa mobilização será realizada em consonância ao Ato Público organizado pelas Associações Docentes (ADs) que acontecerá na mesma data, em frente à Secretaria Estadual de Educação, em Salvador.
Conforme prever a pauta divulgada pelo Comando de Greve das Associações Docentes (ADs) da UEBAs, os pleitos são:
1. Revogação da lei 7176/97;
2. Destinação de, no mínimo, de 7% da Receita Liquida de Impostos do Estado da Bahia para o orçamento anual, com revisão do percentual a cada dois anos e de tal forma que o orçamento do ano não seja inferior ao executado no ano anterior;
3. Ampliação do quadro de vagas para professores;
4. Respeito aos direitos trabalhistas dos docentes, a exemplo de promoções, progressões, mudanças de regime de trabalho e insalubridade;
5. Alterações no Estatuto do Magistério Superior que valorizem o trabalho docente (aumento na quantidade de níveis, incentivos de pós-graduação e regime de dedicação exclusiva);
6. Pagamento do reajuste linear integral, em única parcela, retroativo a 1º de janeiro, no valor de 6,41% (IPCA/inflação 2014).