O grupo Alimentação e Bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,97% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. Apesar disso, o grupo continuou liderando os impactos no indicador, com contribuição de 0,24 ponto porcentual para a taxa de 0,71% do mês passado.
Com tomate, cujos preços subiram 17,90%, à frente vários alimentos tiveram aumentos significativos em abril, entre eles cebola, feijão-mulatinho, leite longa vida, óleo de soja, alho, queijo, frutas, carnes e pão francês.
No sentido contrário, ficaram mais baratos batata-inglesa, mandioca, farinha de mandioca, feijão-preto, feijão-carioca e ovos, entre outros.
Remédios
Os remédios ficaram 3,27% mais caros em abril, o que gerou a maior contribuição individual para o IPCA no mês passado. O resultado adicionou 0,11 ponto porcentual à inflação, diz IBGE.
O resultado foi provocado pelos reajustes de 5,00%, 6,35% ou 7 70% nos medicamentos, conforme o nível de concentração no mercado, em vigor a partir do dia 31 de março. Com isso, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais acelerou de 0,69% em março para 1,32% em abril.
Houve ainda, no mês passado, aumentos nos serviços médicos e dentários (0,93%), produtos óticos (0,91%) e plano de saúde (0 77%).
O IBGE anunciou nesta sexta-feira (8) que a inflação medida pelo IPCA ficou em 0,71% em abril, ante 1,32% em março. Com o resultado, o IPCA acumula altas de 4,56% no ano e de 8,17% em 12 meses.