Paulo Câmara defende diálogo nacional para impedir a perda de conquistas das últimas décadas

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O governador Paulo Câmara participou no dia (25) de reunião organizada pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) para debater pautas que contribuam para a ampliação da competitividade do País por meio da melhoria da eficiência do Estado brasileiro. O encontro deu sequência ao Congresso Brasil Competitivo, realizado em setembro, durante o qual foi proposto o desafio de se criar uma coalização para repensar o Estado, que já conta com a participação de 16 governadores e com o apoio de líderes empresariais.

“Tem muita falta de diálogo no Brasil. E precisamos dialogar mais. É preciso diálogo para mudar os rumos. Os últimos 30 anos foram de muitas conquistas sociais e econômicas. Mas, a cada dia, essas conquistas têm sido ameaçadas por tudo a que estamos assistindo”, disse Paulo Câmara na abertura da sua fala.

O governador de Pernambuco colocou o Estado à disposição do grupo de governadores e empresários para defender pautas comuns em Brasília. “Como bem disse doutor Gerdau, é preciso também ousadia, além de diálogo e colaboração. É preciso trabalharmos com unidade. Não quero passar em 2016 as dificuldades que passei este ano”, afirmou Paulo.

Paulo propôs ao grupo um “esforço concentrado” para fazer uma agenda conjunta para o Brasil. “Só com unidade vamos conseguir mudar os rumos deste País”, declarou Paulo. A união de forças foi a tônica dos discursos de todos os gestores estaduais, que expuseram no encontro como estão enfrentando a crise econômica.

O anfitrião, Jorge Gerdau, reforçou o discurso da unidade e frisou que a crise “não é de um Estado, mas de um País”. “Quem tem que se mobilizar é quem tem credibilidade e força política. Gestão se contrata. Liderança política, não. E vocês governadores têm liderança. Proponho uma agenda de transformação compartilhada”, afirmou o empresário, que preside o MBC.

Governadores e empresários concordam que o modelo atual deve ser revisto. É preciso criar condições para que os gestores públicos possam administrar e gerenciar com maior capacidade. A agenda será trabalhada no âmbito estadual e federal, com a construção de propostas de curto, médio e longo prazo, de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos. O processo de construção das ações será contínuo e envolverá as equipes técnicas dos estados.

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